Comportamentos Compensatórios
Entre a busca de alívio e
a perpetuação da dor
Os comportamentos compensatórios na bulimia nervosa apresentam uma gama complexa de estratégias para evitar o ganho de peso associado à ingestão excessiva de alimentos.
Esses comportamentos compensatórios, embora aliviem temporariamente, perpetuam o ciclo desafiador da bulimia e têm implicações significativas para a saúde física e mental.
Principais Comportamentos Compensatórios
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Vômito autoinduzido: uma das estratégias mais comuns usada por indivíduos com bulimia nervosa, que podem recorrer ao vômito como uma forma de eliminar rapidamente as calorias ingeridas durante os episódios de compulsão alimentar.
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Laxantes e diuréticos: uso excessivo de laxantes ou diuréticos é outra abordagem compensatória frequentemente adotada. Essas substâncias são empregadas na tentativa de acelerar a eliminação de calorias e evitar a absorção de nutrientes.
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Jejum prolongado: algumas pessoas com bulimia nervosa recorrem ao jejum prolongado como meio de compensação. A abstinência alimentar é vista como uma forma de equilibrar ou compensar o consumo excessivo anterior.
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Exercícios físicos excessivos: a prática intensiva de exercícios físicos é uma forma de compensação utilizada para "queimar" as calorias consumidas nos episódios de compulsão que podem envolver sessões prolongadas e exaustivas de atividade física.
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Manipulação da dosagem de insulina: pessoas com bulimia que sofrem de diabetes diminuem de forma intencional a dose de Insulina, com o objetivo de perder peso. Desta forma, a glicemia se mantém alta de forma constante, promovendo glicosúria (perda de glicose na urina), levando ao emagrecimento.
O ciclo dos comportamentos compensatórios torna-se destrutivo.
Embora inicialmente destinados a aliviar a ansiedade associada à ingestão de alimentos, frequentemente contribuem para a manutenção do ciclo vicioso da bulimia nervosa.
Essas estratégias, longe de serem soluções eficazes, agravam as questões não apenas saúde física, mas também tem consequências sérias para o bem-estar emocional e mental, contribuindo para um padrão de comportamento prejudicial à qualidade de vida da pessoa afetada, criando uma espiral de culpa, vergonha e descontrole e isolamento social.
