Sinais Comportamentais
O comportamento
que evidencia o problema
As pessoas que sofrem desse distúrbio muitas vezes exibem sinais comportamentais que podem ser observados por aqueles ao seu redor. Aqui estão listados os sinais mais comuns.
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Comer mais rápido que o normal.
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Padrões alimentares caóticos e imprevisíveis.
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Sentindo-se fora de controle em relação à comida.
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Períodos de alimentação descontrolada, impulsiva ou contínua, muitas vezes a ponto de se sentir desconfortavelmente cheio.
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Parece desconfortável em comer perto de outras pessoas.
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Adere à qualquer novidade relacionado à comida ou a dietas da moda, incluindo cortar grupos de alimentos inteiros (sem açúcar, sem carboidratos, sem laticínios, vegetarianismo, veganismo).
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Comer compulsivamente qualquer alimento disponível, independentemente de quão agradável seja.
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Comer quando não estiver com fome física.
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Comer quantidades excessivas de alimentos “proibidos”
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Comer quantidades “normais” em ambientes sociais e comer compulsivamente quando estiver sozinho.
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Dinheiro excessivo gasto em comida.
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Episódios repetidos de compulsão alimentar, que resultam em sentimentos de vergonha ou culpa.
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![Bulimia 5.JPG](https://static.wixstatic.com/media/1abf69_3b4e300062eb4c4188cf99a6f0e10148~mv2.jpg/v1/fill/w_80,h_120,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/Bulimia%205_JPG.jpg)
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Evitar situações sociais, especialmente aquelas que envolvem comida.
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Afasta-se de amigos e atividades habituais (isolamento social).
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Cria programações ou rituais de estilo de vida para reservar tempo para sessões de compulsão alimentar.
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Comer em segredo.
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Rouba ou esconde comida em lugares estranhos.
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Engaja-se em jejum esporádico ou dieta repetitiva.
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Faz dietas frequentemente.
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Preocupação com o ganho de peso após um episódio de compulsão.
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Mostra extrema preocupação com o peso e forma corporal.
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Se olha sempre no espelho para detectar falhas na aparência.
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Comportamentos alimentares normais se tornam disfuncionais, incluindo comer ao longo do dia sem horários de refeição planejados, pular refeições ou comer pequenas porções de comida nas refeições regulares.
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Comer sozinho por vergonha da quantidade de comida que está sendo ingerida.
Todos esses comportamentos são indicativos de uma relação muito tumultuada com a comida, muitas vezes fazendo com que a pessoa sinta uma necessidade de monitorar e restringir a quantidade de alimentos ingeridos, mas essa prática não resolve as questões subjacentes que são de ordem psicológicas e emocionais e acabam contribuindo para a manutenção do ciclo vicioso do TCAP que é compulsão—restrição—compulsão—frustração.
A vergonha é uma emoção comum entre aqueles que enfrentam o transtorno de compulsão alimentar, alimentada em grande parte pelo estigma social associado a distúrbios alimentares. A sociedade muitas vezes perpetua ideais de corpo que podem intensificar os sentimentos de inadequação, levando a uma relutância em buscar ajuda. A vergonha pode dificultar o compartilhamento dos desafios enfrentados, levando ao isolamento emocional.
O estigma em torno dos transtornos alimentares pode gerar outro ciclo vicioso, onde a pessoa sente vergonha, tenta lidar com a compulsão alimentar por conta própria, experimenta falhas, o que reforça ainda mais a vergonha. É crucial reconhecer que os transtornos alimentares são condições de saúde mental e buscar apoio profissional é fundamental para superar esses desafios.