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Se você sofre com um transtorno alimentar ou tem uma alimentação disfuncional, certamente você já teve pensamentos intrusivos de culpa, pois são comuns nos transtornos alimentares e podem ser intensos e debilitantes. Eles podem se manifestar de várias maneiras, dependendo do tipo específico de transtorno alimentar e das circunstâncias individuais de cada pessoa. Aqui estão algumas formas como esses pensamentos de culpa podem se manifestar e logo em seguida algumas alternativas para você lidar com eles e se sentir um pouco melhor.
Vamos lá?!
Culpa pela ingestão de alimentos: pessoas com transtornos alimentares experimentam culpa intensa depois de comer e podem sentir-se culpadas por consumir qualquer quantidade de comida. Eles podem se punir mentalmente por "quebrar as regras" ou "fracassar" em seu objetivo de comer pouco.
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Culpa pelo tipo de alimento consumido: em alguns casos, a culpa está relacionada ao tipo específico de alimento consumido. Por exemplo, você pode sentir-se extremamente culpado por comer alimentos considerados "gordurosos" ou "calóricos", mesmo em quantidades mínimas.
Culpa por não conseguir controlar a alimentação: muitas vezes você pode lutar com sentimentos de falta de controle em torno da comida e se culpar porque acha que não tem a força de vontade necessária para resistir aos impulsos alimentares ou por não conseguir manter uma dieta rigorosa. Mas deixe eu te contar uma coisa, “força de vontade não emagrece e nem mantém o peso de ninguém!”
Culpa por não estar "suficientemente magra": nesse caso a culpa pode estar relacionada à percepção distorcida do corpo ou por não atenderem aos padrões irreais de beleza que estabeleceram para si mesmas.
Lidar com os pensamentos intrusivos de culpa nos transtornos alimentares é um desafio, mas existem estratégias e técnicas que podem ajudar você a enfrentá-los de forma mais saudável. Aqui estão algumas alternativas para lidar com esses pensamentos:
Praticar a autoaceitação e a compaixão: reconheça que ninguém é perfeito e que é normal cometer erros ou ter dificuldades ao lidar com a alimentação. Cultivar a compaixão por si mesmo pode ajudar a reduzir a autocrítica e a culpa.
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Desafiar pensamentos distorcidos: a terapia pode ajudar a identificar e desafiar os padrões de pensamento negativos e distorcidos relacionados à alimentação e ao corpo. Ao questionar a validade desses pensamentos, é possível diminuir sua intensidade e frequência.
Desenvolver habilidades de enfrentamento: Aprender estratégias de enfrentamento saudáveis, como a resolução de problemas, a busca de apoio social e o desenvolvimento de habilidades de regulação emocional, pode ajudar a lidar com situações desencadeadoras de culpa relacionadas à alimentação.
Focar em objetivos e valores pessoais: em vez de se concentrar apenas na alimentação e no peso, concentre-se em seus valores pessoais e em metas que promovam seu bem-estar geral. Isso pode ajudar a colocar os pensamentos de culpa em perspectiva e a manter o foco no que realmente importa para você.
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Praticar a atenção plena (mindfulness): aprender técnicas de atenção plena pode ajudar a desenvolver uma maior consciência dos pensamentos e emoções relacionados à alimentação, sem julgamento. Isso pode ajudar a reduzir a reatividade emocional e promover uma relação mais saudável com a comida.
Praticar o autocuidado: dedique tempo para cuidar de si mesmo de maneiras que não envolvam comida ou peso. Isso pode incluir atividades relaxantes, hobbies, exercícios físicos que você goste, conexão com amigos e familiares, entre outras formas de autocuidado.
Buscar apoio profissional: a terapia pode oferecer um ambiente seguro para explorar e enfrentar os pensamentos de culpa, além de fornecer orientação e suporte ao longo do processo de recuperação.
Superar os pensamentos intrusivos de culpa nos transtornos alimentares pode ser um processo gradual e desafiador. Se sentir que está sobrecarregada, não hesite em buscar ajuda profissional para orientação e apoio adicionais, pois esses pensamentos intrusivos de culpa podem ser persistentes e manterem o ciclo de comportamentos alimentares prejudiciais, reforçando ainda mais a relação disfuncional da pessoa com a comida e com o próprio corpo. É fundamental que essas questões sejam abordadas por meio de terapia e apoio adequado para promover a recuperação e o bem-estar emocional.